O Ministério Público Federal afirma que as duas maiores empreiteiras do País, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, pagaram R$ 632 milhões em propinas para obter contratos bilionários na Petrobrás. Nesta sexta-feira, 24, a força-tarefa da Operação Lava Jato denunciou criminalmente os presidentes das construtoras – Marcelo Bahia Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, ambos presos desde 19 de junho – e outros 20 investigados, alguns ligados a eles, um funcionário da Petrobrás e operadores de propinas.
Os 22 são acusados de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Alguns acusados estão presos preventivamente desde o dia 19 de junho, quando foi deflagrada a 14ª fase da Operação Lava Jato – batizada Erga Omnes. Na denúncia da Andrade Gutierrez são 13 acusados, por 167 atos de corrupção, no total de R$ 243 milhões, e 62 atos de lavagem de dinheiro, envolvendo um montante de R$ 6,79 milhões e US$ 1 milhão.
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