Preso na Operação Lava Jato desde agosto de 2015, o ex-ministro José Dirceu relatou em longa carta sua rotina no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Grande Curitiba. Na missiva enviada a amigos, o petista conta a rotina na cadeia, a importância da disciplina, e chega a uma conclusão: diz que “preso primeiro chora, depois chama a mãe e seus santos, e faz remissão direito do condenado de abreviar a pena mediante trabalho, estudo e leitura”.
“Fora a remissão, o trabalho, a leitura, o estudo e a escrita transformam a prisão em vida produtiva e criativa, além de passar o tempo de maneira útil e agradável”, afirma o ex-ministro, que elogia o acervo da biblioteca do presídio: “Em geral, literatura brasileira e mundial, autoajuda, espiritismo, cristianismo, catolicismo, correntes evangélicas. Nossos clássicos – e outros atuais – estão à disposição”.
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