O chocante crime, com seqüestro e estupro, que resultou na morte de duas mulheres na madrugada deste domingo (12), no município de Queimadas, região do Agreste paraibano, foi um “presente” de aniversário.
Luciano Pereira dos Santos estava comemorando aniversário e seu irmão, dono da casa onde aconteceu a festa, escolheu o seguinte presente para o irmão: seis mulheres. Eduardo Pereira dos Santos, irmão de Luciano, convidou as meninas para a festa e alguns amigos. Num determinado momento, a casa é invadida por um grupo de bandidos encapuzados e armados, eles separam os homens e as mulheres.
Nesse momento, Eduardo e Luciano se vestem como os bandidos e vão até o quarto onde estavam as moças, eles estupram seis das oito mulheres presentes na festa. No momento em que Michele Domingos da Silva, de 29 anos, e a professora Isabela Jussara Frazão Monteiro, de 27 anos, eram violadas, uma delas reagiu e conseguiu tirar a máscara do agressor, revelando ser o próprio amigo dela.
Por reconhecer o estuprador, Michele e Isabela foram levadas em um carro junto com a quadrilha, uma delas pulou do carro em movimento, mas a quadrilha voltou e assassinou a jovem, em frente a uma Igreja. A outra foi encontrada num sítio, nua e morta.
Eduardo e Luciano foram ao velório das moças e choraram ao lado das famílias, mas foram desmascarados e a polícia os prendeu, ali, na frente de todos. Outros oito rapazes também foram presos, incluindo menores de idade.
Respondendo ao interrogatório policial, Eduardo disse que o plano foi de um colega dele, Jardel. “Ele disse que queria pegar as meninas, mas não ia matar elas. Quando eles invadiram a casa me agrediram, bateram em mim”, Eduardo admitiu que as agressões eram um disfarce para não levantar suspeitas de que ele estava envolvido.
A polícia ainda questiona o fato da namorada e da cunhada de Eduardo não terem sido violentadas. “Isso fazia parte do acordo?”. “Não, não sei porque”.
Segundo Eduardo, Jardel é um rapaz que cuidava do seu cavalo. A polícia questiona porque ele não chamou logo a polícia. “Com medo”. Todos os presos serão enquadrados, no mínimo, por formação de quadrilha, três vão responder pelo estupro e um pelos assassinatos. Além de todos serem cúmplices do crime.
Do Paraíba.com
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