Em uma convenção discreta, na sede do partido em Brasília, o PSB formalizou hoje (14) o apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A convenção não contou com as presenças do deputado Ciro Gomes (CE) – obrigado pela legenda a desistir da ideia de se lançar na disputa presidencial – e do irmão dele, o governador do Ceará, Cid Gomes.
Presidente da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse que o partido vai promover, no final de julho, um seminário com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata Dilma Rousseff. Nesse seminário, o PSB entregará à Dilma uma lista de proposições do partido que incluem incentivar o desenvolvimento regional e o crescimento econômico de forma sustentável, priorizar a educação para formação de recursos humanos e estimular investimentos.
“Esses são os grandes eixos que vão marcar a contribuição do PSB”, disse Eduardo Campos, que também minimizou as ausências de Ciro Gomes e de partidários ligados ao deputado. “A ausência dele demonstra que ele ainda não entrou no debate da sucessão e nós respeitamos isso. Cada um tem o seu tempo. O importante é que ele já disse que seguirá a decisão do partido. Ele já disse a todos que a decisão dele é a decisão do PSB”, disse Eduardo Campos.
Com a decisão dos socialistas, a candidatura petista já conta com apoios formais de quatro grandes legendas: PMDB, PR, PDT e PSB. Faltam ainda o PCdoB, aliado tradicional do PT, que se reunirá em convenção no próximo dia 16, em Brasília.
O PSB tem dois ministérios no governo Lula: a Secretaria Especial de Portos e Aeroportos e a pasta de Ciência e Tecnologia. No primeiro mandato de Lula, os socialistas ainda ocuparam a pasta da Integração Nacional, com Ciro Gomes no comando.
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