O candidato ao Governo do Estado, Carlos Eduardo (PDT/PCdoB), defendeu em sua exposição na noite desta quarta-feira (14), no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/RN) que o desenvolvimento da infraestrutura do Rio Grande do Norte deve estar baseado em quatro pilares: a necessidade de investimentos na logística, na Educação, na estruturação dos pequenos e na austeridade da gestão.
Ele lembrou da contradição entre a concentração de riquezas naturais no Estado – citando o petróleo, gás natural, a carcinicultura, fruticultura, barrilha, calcário, sal, mel, energia renovável – e a falta de aeroporto, ferrovia e porto adequados. “Como podemos crescer sem infraestrutura? Sem infraestrutura, não tem crescimento, não tem desenvolvimento e não tem futuro”, definiu.
Carlos Eduardo assumiu o compromisso de acompanhar a construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Elencou outros projetos relevantes para o fomento da economia potiguar. “Nós vamos ser parceiros, entrar com a infraestrutura, com a gestão ambiental. O que importa para a gente é que esse aeroporto se torne uma realidade, além de construirmos ferrovias que liguem o Rio Grande do Norte à Transnordestina e o porto no município de Porto do Mangue”. O ex-prefeito de Natal acrescentou que os distritos dos municípios são “ilhas” e que é preciso investir na “logística dos pequenos”, pavimentando estradas vicinais do interior.
O candidato também ressaltou a necessidade de se aliar investimentos na Educação com aqueles da infraestrutura. “A Educação é um entrave tão grande quanto a falta de água, de estradas, de energia”, defendeu ele, destacando em seguida que a educação profissional será uma das suas prioridades administrativas. “Sem educação, não há desenvolvimento”.
Carlos Eduardo assumiu, ainda, o compromisso de investir pelo menos 10% do Orçamento anual do Estado – o que estimou em cerca de R$ 3,5 bilhões durante os próximos quatro anos –, adotando as mesmas medidas de quando foi prefeito de Natal: diminuição no número de cargos comissionados a menos de 50%, austeridade na gestão e revisão de contratos. “Este Estado está precisando de mais gestão e menos política”.
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