Pilhas e baterias são indispensáveis para o funcionamento de aparelhos eletrônicos, transformando corrente elétrica em energia através de reações químicas. Apesar de parecerem inofensivos, esses materiais podem se tornar um problema para o meio ambiente, pois contêm substâncias tóxicas que poluem o meio ambiente e, consequentemente, trazem malefícios para os seres vivos.
Em novembro de 2008, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) criou a resolução nº 401/2009, estabelecendo limites para o gerenciamento do descarte de pilhas e baterias em todo território nacional. Segundo a resolução, fabricantes e importadores são obrigados a receber de seus consumidores pilhas e baterias usadas.
Ao comprar o produto, é muito importante observar na embalagem se ele pode ser descartado em lixo comum. Cerca de um terço das pilhas vendidas no Brasil são alcalinas, não contêm metais pesados em sua composição e podem ser descartadas neste tipo de lixo.
Já os outros tipos de pilhas, incluindo as recarregáveis, possuem cádmio, chumbo e mercúrio. Estas substâncias não são biodegradáveis e não podem entrar em contato com a água ou com o solo em hipótese alguma.
O reprocessamento de pilhas e baterias proporciona a obtenção de sais e óxidos metálicos que serão utilizados nas indústrias de colorifício, cerâmicas, refratárias e químicas.
Outro cuidado que deve ser tomado é em relação às pilhas piratas. Além de terem procedência duvidosa, elas podem conter materiais tóxicos não adequados à legislação vigente. Nesses casos, os possíveis danos ao meio ambiente e à saúde são ainda mais comuns.
0 Comentários