O mês de setembro será marcado com a cor dourada, em alusão a campanha Setembro Dourado, que visa chamar a atenção para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. A iniciativa é da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer – CONIACC. Em Natal, participam da ação as Casas de Apoio Durval Paiva e GACC/RN, também os hospitais de referência no tratamento, Policlínica/LIGA e o Hospital Infantil Varela Santiago.

Na capital potiguar, a campanha faz parte do calendário oficial de eventos do município através da Lei Municipal nº 6.540, de 13 de julho de 2015, que institui o Setembro Dourado como o mês de incentivo ao diagnóstico precoce em crianças e adolescentes. As atividades terão início com o lançamento oficial no dia 01/09, às 9h, no Palácio Felipe Camarão, na Prefeitura do Natal, seguido de ações educativas nas unidades de saúde dos distritos de saúde da cidade, nos dias: 05/09 – Nova Descoberta, 16/09 – Nova Natal, 21/09 – Alecrim, 23/09 – Oeste e 28/09 – Bela Vista. Fechando a programação, vai acontecer no dia 25/09 um passeio ciclístico com saídas da Casa Durval Paiva, GACC/RN, Policlínica/LIGA e Hospital Infantil Varela Santiago e concentração final no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte.

O câncer costuma ser difícil de reconhecer quando em seu estágio inicial, pois sua manifestação clínica confunde-se com grande parte das doenças comuns da infância. Além das consultas regulares ao pediatra, os pais devem estar atentos para o aparecimento de sinais e sintomas que não desaparecem, como: surgimento de nódulos ou caroços; palidez e falta de energia inexplicáveis; aparecimento de hematomas sem motivo; sangramentos frequentes; dor localizada persistente; febres sem explicação; aumento de volume abdominal; dor abdominal prolongada; dores de cabeça frequentes, muitas vezes acompanhada por vômitos; mudanças nos olhos ou na visão; perda de peso rápida e excessiva; virilização em meninas ou puberdade precoce.

Até o momento, não existem evidências científicas que deixem claro a associação entre o câncer e fatores ambientais, assim, para os tumores da infância e adolescência não há como se prevenir, o diagnóstico precoce continua sendo a arma vital para salvar vidas.

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