Um grupo de cientistas desenvolveu, em Natal, um método baseado em inteligência artificial capaz de prever um surto de dengue com até seis semanas de antecedência. Dessa forma, as autoridades de saúde podem ser avisadas com antecedência sobre o risco e executar medidas de contenção.
Para realizar o estudo, ao longo de quatro anos, foram espalhadas armadilhas para coletar ovos, conhecidas como ovitrampa (que simulam um ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti), nas quatro regiões de Natal, a cada 300m², formando uma malha de captura de mosquitos e ovos.
“Essa técnica, conhecida como ovitrampa, foi implantada em Natal pelo então diretor do Centro de Zoonoses de Natal, Alessandre Medeiros (in memorian). O Centro de Zoonoses de Natal é vinculado ao Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal”, explicou Ricardo Valentim, diretor do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa.
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