O poder de clemência conferido ao presidente é frequentemente confundido com abuso de poder quando beneficia aliados ou serve a seus interesses pessoais. Nos EUA, casos controversos caracterizam esta prerrogativa dada ao mandatário para perdoar indivíduos por crimes federais – respaldada pela Constituição e pela Suprema Corte.
O mais recente é o de Steve Bannon, ex-estrategista-chefe do então presidente Donald Trump, indiciado por fraudar milhares de pessoas numa campanha pela internet para arrecadar fundos que seriam usados na construção de um muro na fronteira com o México.
Nas horas finais de seu mandato, além de Bannon, Trump usou seu poder de indulto para perdoar 70 pessoas, em grande parte financistas e lobistas, e comutar penas de outras 73. Essa farra de perdões incluiu políticos implicados na investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016, como o ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn e o ex-coordenador da campanha Paul Manafort.
0 Comentários