22 abr 2022
 Por 
Blog do Seridó
 às 
12:08min. 
 em 
Nos EUA, perdão presidencial também foi confundido com abuso de poder

O poder de clemência conferido ao presidente é frequentemente confundido com abuso de poder quando beneficia aliados ou serve a seus interesses pessoais. Nos EUA, casos controversos caracterizam esta prerrogativa dada ao mandatário para perdoar indivíduos por crimes federais – respaldada pela Constituição e pela Suprema Corte.

O mais recente é o de Steve Bannon, ex-estrategista-chefe do então presidente Donald Trump, indiciado por fraudar milhares de pessoas numa campanha pela internet para arrecadar fundos que seriam usados na construção de um muro na fronteira com o México.

Nas horas finais de seu mandato, além de Bannon, Trump usou seu poder de indulto para perdoar 70 pessoas, em grande parte financistas e lobistas, e comutar penas de outras 73. Essa farra de perdões incluiu políticos implicados na investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016, como o ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn e o ex-coordenador da campanha Paul Manafort.

Compartilhe:

0 Comentários

Deixe o seu comentário!



WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com