Os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foram citados em anotações encontradas pela Polícia Federal (PF) durante a operação que investiga um grupo suspeito de cobrar até R$ 250 mil para monitorar e matar autoridades. A investigação apura se houve monitoramento dos magistrados. Fontes ligadas ao caso informaram que a tabela de preços elaborada pela organização estabelecia valores de R$ 150 mil para senadores e R$ 100 mil para deputados.
Cinco integrantes do grupo foram presos durante a operação, que cumpriu mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A ação foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin.
Os presos são:
Aníbal Manoel Laurindo, fazendeiro apontado como mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri. Já havia sido preso em 2024 e estava em liberdade com tornozeleira eletrônica.
Gilberto Louzada da Silva, considerado próximo a Aníbal, se apresenta como “consultor de segurança patrimonial” e “instrutor de tiro”. Declara ter sido sargento de infantaria do Exército entre 1985 e 1992.
Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, coronel da reserva do Exército desde 2002. Está preso desde janeiro de 2024 pelo assassinato de Zampieri e foi alvo de novo mandado de prisão.
Antônio Gomes da Silva, réu acusado de participação na execução de Zampieri. Está preso desde janeiro de 2024 e também foi alvo de novo mandado.
Hedilerson Fialho Martins, apontado como intermediador entre mandantes e executores. Preso desde 2024, também foi alvo de novo mandado de prisão.
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