Os candidatos a prefeito de partidos da base de Michel Temer nas capitais não terão a presença do presidente em seus palanques. A tese oficial do Palácio do Planalto é a de que a base partidária do governo é tão ampla que qualquer apoio poderia melindrar outros postulantes de legendas aliadas.
Além disso, o presidente estaria focado no ajuste fiscal e não teria tempo para mergulhar no processo eleitoral. A decisão não incomodou os principais candidatos do PMDB, PSDB, DEM e demais legendas que compõem a coalizão governista. Faltando pouco menos de um mês para o primeiro turno, os candidatos dos maiores colégios eleitorais não convidaram Temer para atos de campanha.
Ele afirmou, porém, que os ministros do governo podem e devem participar. Marqueteiros ouvidos pela reportagem disseram que ainda é interessante mostrar proximidade do candidato local com o Palácio do Planalto, mas sem exaltar a figura do presidente.
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