Assim como tem sido observado em todo o país, o número de pacientes diagnosticadas e em tratamento de câncer de mama aumentou no Rio Grande do Norte. De janeiro a setembro deste ano, 3.115 pacientes estavam em tratamento desse tipo de câncer na Liga Norte-riograndense Contra o Câncer. A quantidade é 5% maior que o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 2.964. Nos oito primeiros meses de 2022 a entidade realizou 458 cirurgias de mama e em 2003 já chegou a 521 neste mesmo recorte de tempo, num acréscimo de quase 14%.
Uma das cirurgias que deve endossar esse dado é a que a pedagoga Tamires de Souza, de 35 anos, deverá realizar. Nesta quarta-feira (25), ela realizava a última das seis sessões de quimioterapia para reduzir um tumor maligno, o tipo que pode se multiplicar e “invadir” outras partes do corpo.
Tamires conta que o caroço diminuiu com o tratamento, mas que a rapidez que buscou o tratamento foi essencial para o bom resultado. “Sempre tive o cuidado de fazer o autoexame. Descobri em março passado ao passar a mão no meu seio e sentir algo estranho que ainda não tinha visto. Fiquei preocupada e na semana seguinte fiz uma ultrassonografia na qual o médico identificou dois nódulos”, conta.
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