Os pequenos agricultores espalhados pela extensa zona rural de Mossoró amargaram mais um ano de perdas. As chuvas que caíram não foram suficientes para desenvolver o que foi plantado.
De acordo com dados da Secretaria Municipal Executiva de Agricultura e Recursos Hídricos, as perdas chegaram a 90% nos cultivos de milho. As famílias que plantaram feijão também não têm o que comemorar. As perdas nessa cultura chegaram a 80%.
A titular da pasta, secretária executiva Katherine Bezerra, observa que em alguns locais com poucas chuvas, bem distribuídas em quantidade e espaço, a colheita poderia ter sido satisfatória. “Mas desde a segunda quinzena de abril que as culturas vêm sofrendo com estresses hídricos, chegando já a ponto de murchar permanentemente, impedindo a frutificação e maturação fisiológica”, explica e lamenta.
Nas lavouras, o cenário é o mesmo: grãos chochos, vagens incompletas, espigas mal ou não formadas. “Mais um ano de seca, seca verde conforme colocado por algumas famílias”, relata Katherine Bezerra.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Lavoura de Mossoró (SINDILAVOURA), Francisco Gomes, apresenta números parecidos com os divulgados pelo Município, mas ainda piores: 95% de perdas na cultura de milho.
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