Enfrentando problemas com a articulação política no Congresso e em um dia marcado por notícias negativas na economia, a presidente Dilma Rousseff tentou sair da defensiva articulando a definição de três novos ministros.
Dilma pôs um petista para comandar a comunicação do governo, escolheu um nome para tentar se reconciliar com a ala do PMDB na Câmara, onde seu governo tem enfrentado derrotas, e nomeou um acadêmico para substituir na Educação um político que saiu após brigar no Congresso.
Pela manhã, depois do anúncio de que a economia ficou estagnada no ano passado e agora caminha para a recessão, Dilma divulgou o nome do petista Edinho Silva, que foi seu tesoureiro de campanha, para comandar a Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência. No início da noite, oficializou a escolha do professor da USP Renato Janine
Ribeiro para substituir Cid Gomes, que deixou o governo depois de um embate com a base aliada do governo em sessão tumultuada no Congresso. Fez ainda um gesto na direção da bancada do PMDB na Câmara, comandada pelo deputado Eduardo Cunha (RJ), e convidou oficialmente o exdeputado Henrique Eduardo Alves (PMDBRN) para o Ministério do Turismo.
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