As informações detalhadas sobre os nomes das 3.500 pessoas que participaram do coquetel oferecido no Itamaraty no dia da posse presidencial foram colocadas em sigilo pelo governo Lula. A justificativa é que “as informações que puderem colocar em risco a segurança do presidente e vice e respectivos cônjuges e filhos serão reservadas”.
Os dados foram solicitados por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação) pela coluna Radar, da revista Veja. A prática era criticada pelo petista quando usada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que diversas vezes impôs sigilo de cem anos sobre informações associadas ao seu período à frente do Palácio do Planalto.
O Ministério das Relações Exteriores disse que “a lista de convidados para o evento em apreço tem caráter reservado, sob amparo da lei 12.527 (inciso II, art. 23 e parágrafo 2º, art. 24) e do decreto 7.724 (art. 55), que regulamenta a aludida lei”. A pasta também informou que os gastos podem ser conferidos no Portal da Transparência e no Portal de Compras do Governo Federal.
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