Após divulgar um comunicado em tom ameno no início do mês, pedindo uma nova licitação para a concessão do estádio do Maracanã, o Flamengo parece ter perdido a paciência com o Governo do Estado e as empresas que gerem a arena carioca.
Em nova nota oficial, divulgada nesta terça-feira, a equipe rubro-negra detonou as empresas Largardère, da França, e BWA, do Brasil, cobrou novamente uma postura do Governo e garantiu que não atuará no “Maraca” enquanto as atuais companhias, descritas como “hostis” pelo Fla, seguirem no comando.
“O Flamengo se recusa a firmar um compromisso de longo prazo com entidades que no passado e em tratativas recentes não apresentaram comportamento compatível com os princípios e valores adotados pelo clube”, inicia o time, explicando o porquê de não abrir negócios com as atuais empresas.
“O Flamengo reitera que não jogará no Maracanã caso o estádio venha a ser gerido por entidades hostis ao clube e incompatíveis com nossos princípios. Como informado anteriormente, o Flamengo acredita que uma nova licitação é o melhor caminho para a gestão do Maracanã, embora admita a hipótese de firmar uma parceria com os novos concessionários no caso de transferência, caso a negociação se dê com empresas idôneas e num processo transparente e republicano”, acrescenta.
O Flamengo, que deseja fechar negócio com a Amsterdam Arenas para gerenciar o “Maior do Mundo”, ainda fez pouco caso do Maracanã, dizendo que, caso não seja organizada uma nova licitação, a equipe da Gávea mandará seus jogos no estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, através de parceria com a Portuguesa Carioca.
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