O ex-presidente da Câmara Municipal de Mossoró, João Newton da Escóssia, foi condenado a cinco anos, seis meses e 20 dias de prisão, em regime semiaberto, pelos crime de peculato. A sentença deriva da Operação Sal Grosso, detonada em novembro de 2007, pelo Ministério Público Estadual do RN (MPRN), e foi assinada pelo juiz Cláudio Mendes, titular da 3ª Vara Criminal de Mossoró.
O processo penal é consequência do esquema de empréstimos consignados, em nomes de “laranjas”, para beneficiar vereadores, conforme apurou o Ministério Público, fato ocorrido quando Escóssia presidia o Legislativa mossoroense.
No mesmo processo, o juiz decidiu absolver os três “laranjas” que foram usados por Júnior Escóssia para contrair os empréstimos consignados: Antônio Campos de Oliveira, Efigênia Maria Silveira Oliveira e Sebastião Fágner Silveira Lima de Oliveira.
Ficou comprovado, segundo escreveu o juiz Cláudio Mendes, que Júnior Escóssia usou Antônio Campos, Efigência e Fágner para assinar os empréstimos consignados em troca de alguma vantage. Os empréstimos foram contraídos junto à Caixa Econômica Federal (CEF). A Câmara pagou as parcelas por meio de ordenação legal de despesas.
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