Saiu a tão esperada fumaça branca pela chaminé da Capela Sistina? A atenção se voltará para o cardeal Dominique Mamberti, a quem caberá proclamar, da sacada da Basílica de São Pedro, a clássica expressão “Habemus papam” – “Temos um papa” -, e apresentar ao mundo o novo chefe da Igreja Católica. Só há uma chance de o cardeal Mamberti não desempenhar a tarefa que lhe é designada como o diácono mais antigo do colégio eleitoral — a de ser ele o pontífice eleito.
Assim como Jorge Bergoglio em 2013, Mamberti não consta das principais listas de vaticanistas como cotado para comandar o rebanho de 1,4 bilhão de católicos, mas a imprevisibilidade atua também como uma das marcas dos conclaves.
Nesse caso, o novo papa seria anunciado pelo italiano Mario Zenari, atual núncio apostólico na Síria, o segundo por ordem de nomeação. A missão confiada a Mamberti é automática. Em outubro passado, ele tornou-se o mais antigo cardeal da Ordem dos Diáconos, uma das três que compõem o Colégio dos Cardeais.
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