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Atenções se voltam para o primeiro confronto na televisão entre os presidenciáveis Dilma, José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda, o único nanico convidado pela Bandeirantes
Afinal, depois de muitos roteiros e pesquisas, o primeiro confronto direto da campanha para a Presidência: o debate tradicional da TV Bandeirantes, amanhã, movimenta os “staffs” de campanha e centraliza as atenções dos candidatos.
Em reunião com o coordenador de comunicação, Luiz Gonzalez, Serra já fez seu primeiro treinamento.
Dilma estreia nesse tipo de confronto e poderá investir, entre outros pontos, em saúde e segurança, considerados pelo PT mais vulneráveis da gestão de Serra em São Paulo.
Além de destacar obras do governo. Marina Silva quer aproveitar para se apresentar como alternativa viável, mostrando ideias além da pauta ambiental.
E o candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, promete ser um crítico identificando Dilma, Serra e Marina com o mesmo modelo capitalista, e pensa em compará-lo com o modelo que ele propõe: “Dentro do marco capitalista, mas com saúde e educação estatizadas”.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, está aproveitando o clima do debate para criar uma expectativa inesperada e dizendo que os adversários da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, “poderão ter alguma surpresa, algum revés”, ou mesmo “não serem bem recebidos pelo espectador”, caso decidam “bater” na ex-ministra durante o primeiro debate entre os presidenciáveis.
“Se eu fosse um adversário da Dilma, eu tentaria mostrar alternativas ao que ela vai fazer”, aconselhou.
Para ele o fato de Dilma nunca ter sido candidata a cargos eletivos e estrear em debates, pode ao mesmo tempo ajudar e atrapalhar:
“Se, por um lado, isso pode gerar dúvida sobre a experiência, por outro lado existe uma parcela enorme na população que quer ver a política com novos olhos, novas formas, e a Dilma pode expressar essa visão diferente”.
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