Oito amostras retiradas de corpos de detentos mortos no massacre de Alcaçuz – o mais violento da história do sistema prisional potiguar – estão sendo analisadas em Salvador. O material foi enviado no dia 18 deste mês e deve retornar a Natal no dia 8 de julho, já com o resultado dos exames. A polícia técnica do Rio Grande do Norte não possui laboratório para exames de DNA, por isso os testes são feitos com a ajuda do Instituto de Medicina Legal (IML) da Bahia.
A matança em Alcaçuz aconteceu em janeiro, durante confrontos envolvendo duas facções criminosas. Pelo menos 26 presos foram mortos. Destes, quinze tiveram as cabeças arrancadas, outros foram esquartejados e três foram encontrados completamente carbonizados. Alcaçuz é a maior penitenciária do RN. Fica em Nísia Floresta, na região Metropolitana da capital do estado.
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