O senador Agripino negou, em entrevista ao Jornal de Hoje, que tenha feito indicações pessoais para o governo de Rosalba. Tudo depois que alguns secretários que têm ligação com o senador estão sendo exonerados do governo e depois que a imprensa passou a especular um provável afastamento entre ele e a governadora.
Esses comentários se acentuaram mais ainda, quando surgiu no RN o PSD, partido que foi criado á nível nacional com a missão de enfraquecer o DEM e aqui no Estado cresce bastante. O PSD conta inicialmente com grande número de deputados, enquanto o DEM, partido de Agripino e de Rosalba permanece estático. Hoje o secretário Betinho Rosado, cunhado da governadora, defendeu abertamente na entrevista que deu ao jornal O Poti, que a governadora deveria sair do DEM e se filiar ao PSD.
Depois que surgiram esses fatos na imprensa, saem do governo agripinistas históricos, como Manoel Pereira que pediu desligamento do cargo de secretário de administração e Carlos Lira que saiu do IPERN, Instituto de Previdência. Para substituí-los, a governadora já anunciou José Anselmo para o lugar de Manoel Pereira e Marlúcio Diógenes para diretor geral do IPERN.
Indagado no Jornal de Hoje, quem teria sido indicado por ele para o governo de Rosalba, Agripino não titubeou: “Ela, a governadora. Foi por quem eu lutei e apoiei. Seus secretários, ela escolheu pessoalmente. Agora eu escolhi ela.” – disse o senador. Entretanto, nos meios políticos, tinha-se como certo que o senador havia feito algumas indicações políticas para o secretariado.
O fato é que, esperava-se que o partido da governadora crescesse como ocorre naturalmente em todo governo, e tal não aconteceu. Enquanto isso, um novo partido, recém criado, nasce muito forte e é cortejado por Betinho Rosado.
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