O advogado Lauro Maia negou envolvimento com uma suposta rede de corrupção existente na Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) na época em que a mãe dele, Wilma de faria, era governadora do Rio Grande do Norte. Lauro é apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal como mentor do esquema, que teria desviado milhões de reais da Sesap. O esquema foi revelado com a deflagração da operação Hígia.
O juiz da 2ª vara federal do Rio Grande do Norte, Mário Jambo, chegou a questionar Lauro Maia sobre uma planilha com nomes de empresas, valores e datas de pagamentos. Essa planilha, segundo o juiz, foi encontrada em um computador apreendido no apartamento do advogado no dia da operação Hígia. Lauro disse desconhecer o documento.
Os procuradores federais não fizeram perguntas a Lauro Maia. Outro questionamento do juiz Mário Jambo foi relacionado ao envolvimento do então secretário-adjunto de Esportes, João Henrique Lins Bahia Neto, no suposto esquema fraudulento. Lauro disse apenas ter amizade com o também réu no processo, negando que João Henrique fosse um “arrecadador de propina”, como apontou a PF e o MPF.
Da Tribuna do Norte
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