Filas se formaram desde cedo, onde fosse possível, pelo menos, saudar, de longe, o Papa. Uma filipina que vive em Tóquio disse que Francisco consegue se aproximar da juventude e é uma fonte de inspiração. A visita mobilizou imigrantes, mas também a pequena – menos de 0,5% da população – mas atuante comunidade católica japonesa. Uma longa espera que rendeu muita emoção.
O Tokyo Dome, um dos principais estádios do pais, lotado, mais de 50 mil pessoas foram ver e ouvir Francisco. Há 38 anos um Papa não visitava o Japão. Na missa desta segunda-feira (25), pedidos de tolerância, diálogo entre as religiões, menos desigualdade e menos consumismo, uma crítica aos excessos na busca pelo lucro, que levam a um desenvolvimento sem sustentabilidade e respeito à natureza.
Francisco já havia levantado uma bandeira contra as armas nucleares duas vezes. Mais cedo, ao encontrar sobreviventes do acidente nuclear de Fukushima, em 2011, e, no domingo (24), nas cidades de Nagasaki e Hiroshima, atacadas com bombas atômicas na Segunda Guerra Mundial e repetiu o discurso no encontro que teve com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
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