Pouco mais de um mês antes da tragédia provocada pelo rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, a Vale obteve autorização do governo de Minas Gerais para um projeto de expansão das minas do Córrego do Feijão, onde ocorreu o desastre, e de Jangada. Ambas fazem parte do Complexo Paraopeba.
No entanto, as obras previstas contrariavam algumas recomendações de segurança do relatório da consultora Tüv Süd. Elaborado em julho de 2018 a pedido da própria Vale, o laudo da companhia alemã atestou a estabilidade da estrutura, mas detectou problemas no sistema de drenagem e fez ressalvas – a estabilidade do alteamento estava no limite de segurança das normas brasileiras.
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