A Justiça potiguar recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra sete pessoas pelos crimes de peculato, associação criminosa e falsidade ideológica, investigadas na operação Combustão, deflagrada em 2018. O grupo é suspeito de desviar recursos públicos do Município de Angicos, através de abastecimento de veículos particulares pago pelo Poder Público Municipal. Estima-se que o prejuízo aos cofres da cidade tenha sido da ordem de R$ 1,932 milhão no período de três anos.
O grupo, envolvendo agentes públicos municipais e funcionários de um posto de combustíveis, falsificou notas fiscais para justificar gasto do Município de Angicos e chegou a extraviar documentos públicos, numa clara associação para o fim específico de cometer crimes contra a administração pública e a fé pública. A falsidade ideológica se dava a partir da omissão de informações que deveriam constar na nota fiscal e nos processos de pagamento, em especial a indicação das placas dos veículos abastecidos e sua quilometragem.
0 Comentários