Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), solicitou o patenteamento de um dispositivo que reduz as emissões de gases de efeito estufa em processos industriais. A invenção propõe uma abordagem prática e sustentável para minimizar o impacto ambiental da indústria. O pedido de patente foi depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e reforça a busca por soluções tecnológicas para a transição energética e a redução da pegada de carbono na indústria.
A tecnologia, desenvolvida por Alcides Neto, Dennys Silva, Maria Mendes, Jonathan Lemos e Paulo Azevêdo, é fruto da dissertação de mestrado de Azevêdo, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) do Centro de Tecnologia (CT/UFRN). O pesquisador explica que o dispositivo pode ser aplicado em refinarias de petróleo para reduzir as emissões de gás carbônico na produção de combustíveis. Em plantas químicas, a tecnologia permite um controle mais eficiente das emissões geradas por reações industriais. No setor energético, a inovação pode ser usada em usinas termelétricas, facilitando a captura e o armazenamento de carbono.
O Programa de Recursos Humanos da ANP PRH-ANP 26 foi o órgão financiador dessa pesquisa, indicativo da relevância de iniciativas semelhantes. Para o grupo de cientistas autores do pedido de depósito de patente, a ação demonstra a capacidade de transformar conhecimento teórico e experimental em soluções práticas para problemas reais.
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