Cada vez mais se configura um quadro grave, de seca no Rio Grande do Norte e na região Nordeste do Brasil. Aqui no nosso Estado, as previsões da Emparn têm decepcionado os agricultores, pois desde o início, quando começaram a ser anunciadas pelo serviço de metereologia daquela instituição, através de Gilmar Bristot, sempre fizeram previsões de um bom inverno.
Agora o RN atinge um período crítico, e todos os prazos e previsões estão sendo esgotados, sem que comecem de fato, as chuvas aguardadas pelos agricultores e pecuaristas. Principalmente no semiárido do Estado, que representa praticamente noventa por cento do território, a falta das chuvas começa a transformar a angústia do sertanejo em desespero.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri), Eduardo Sales, que é secretário de Agricultura da Bahia, disse que o Conseagri entregou ao ministro, o pedido de prorrogação por mais dois anos dos prazos de financiamento de custeio que vencem este ano, por causa da incapacidade de pagamento dos pequenos, médios e grandes produtores rurais devido a ocorrência da seca.
A mesma reinvindicação seria feita pelos secretários, ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, do PT do RS, que também receberá o documento. “Sou engenheiro agrônomo e na minha vida nunca tive notícia de uma sêca como essa. Falta água para consumo humano e para matar a sede dos animais. Tenho notícia de frigoríficos de caprinos e ovinos que estão abatendo oitenta por cento das fêmeas”. Ele informou que algumas medidas emergenciais estão sendo adotadas pelo governo da Bahia, mas que o goveno federal também terá que atuar, pois a situação está se agravando muito.
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