30 mar 2025
 Por 
Blog do Seridó
 às 
11:35min. 
 em 
RN tem acréscimo de 150% de mulheres na arbitragem

Se antes a voz feminina no futebol era um “sussurro tímido” em meio ao grito das arquibancadas, hoje ela soa firme, clara e inquestionável, no apito que dita as regras do jogo. Por muito tempo, a arbitragem foi um território masculino, um clube fechado onde as mulheres eram vistas como intrusas. Mas como diria João Saldanha, “o futebol é uma caixinha de surpresas” – e a maior delas, nos últimos anos, tem sido a ascensão feminina dentro e fora das quatro linhas.

Em 1941, as mulheres foram proibidas de jogar futebol no Brasil. A volta aos gramados só aconteceu em 1983. De lá para cá, a figura feminina conquistou diversos espaços, principalmente além das quatro linhas, fazendo valer a regra do jogo. Em 2019, o Rio Grande do Norte teve o primeiro jogo do Campeonato Estadual apitado apenas por mulheres: a central Mariana Regina de Paiva Oliveira e as assistentes Edilene Freire da Silva e Luciana da Silva.

Em 2025, a Federação Norte Rio-Grandense de Futebol (FNF) conta com 10 mulheres no quadro de arbitragem, um incremento de 150%. Apesar do aumento, a participação feminina ainda representa apenas 10,86% do quadro geral, que é composto por 92 profissionais que integram a Comissão Estadual de Arbitragem do RN (CEAF-RN).

Duas dessas protagonistas da nova geração da arbitragem feminina são Larissa Almeida, 28 anos, e Silvânia Moura, 27 anos. Com histórias diferentes, mas um mesmo objetivo, elas falam sobre os desafios, as conquistas e o que ainda precisa mudar no cenário do futebol para que o apito das mulheres soe tão alto quanto o dos homens.

Compartilhe:

0 Comentários

Deixe o seu comentário!



WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com