12 maio 2025
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Blog do Seridó
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RN ganha mais doadores de medula, mas mobilização ainda é necessária

O transplante de medula óssea é um ato de solidariedade capaz de transformar vidas de pessoas acometidas por cerca de 80 doenças, como leucemias, linfomas e síndromes de imunodeficiência. Dados do Ministério da Saúde revelam crescimento expressivo no número de doadores registrados, tanto no Brasil quanto no Rio Grande do Norte.

No estado, o número de cadastros passou de 572 em 2023 para 1.074 até o primeiro semestre de 2024, segundo o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), o que representa um aumento de aproximadamente 88%. No cenário nacional, o Brasil já ultrapassa os 5,5 milhões de doadores registrados.

Apesar do avanço, a falta de informação e a persistência de mitos sobre o processo de doação, especialmente entre os mais jovens, ainda são desafios. “É preciso mais consciência por parte dos jovens. Quando a idade mínima para doação foi reduzida, começamos a ter cadastros de pessoas com mais de 40 e 50 anos, que geralmente já têm mais maturidade. Hoje, muitos demoram a amadurecer, a entender que um dia pode acontecer na própria família”, alerta Roseli Cortez, presidente da Associação de Humanização e Apoio ao Transplantado de Medula do Rio Grande do Norte (HATMO-RN). A entidade sem fins lucrativos atua, desde 2008, no suporte a pacientes e na promoção da doação de medula.

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