cunhafolha

Um dia depois de ser denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem de dinheiro, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reafirmou inocência e descartou, nesta sexta-feira, 21, a possibilidade de renunciar do cargo. “Renúncia não faz parte do meu vocabulário e não fará”, disse o peemdebista, que participa de um evento organizado pela Força Sindical em São Paulo.

Ao afirmar que “não há a menor possibilidade” de antecipar o a saída do mandato na Câmara, que se encerra em 2016, Cunha disse que não vai usar o cargo para retaliar adversários. “Não vou retaliar quem quer que seja nem tampouco vou abrir mão de direitos e deveres”, disse. “Estou absolutamente sereno e nada vai mudar minha forma de atuar”, completou.

Cunha disse que é “absolutamente inocente” das acusações de receber propinas para facilitar a contratação de empresas para a construção de navios-sonda da Petrobrás, feitas formalmente nesta quinta pelo Ministério Público Federal. “Não há nenhuma prova contra mim nessas denúncias”. E repetiu que considera “estranho” que seja ele o primeiro denunciado pela PGR, uma vez que há pelo menos 53 parlamentares investigados pela Operação Lava Jato.