O promotor Geraldo Rufino, da comarca criminal de Caicó, ainda espera a nomeação de um novo delegado civil para investigar a morte do jornalista e radialista F. Gomes, assassinado em 18 de outubro do ano passado. Ronaldo Gomes, designado para o caso na época, hoje responde pela delegacia-geral da Polícia Civil.

Para o representante do Ministério Público, as investigações têm que buscar novos indícios sobre a existência de mandantes ou comparsas do assassino confesso de F. Gomes, João Francisco dos Santos (Dão). Ele continua preso, mas não revela detalhes sobre a possibilidade da participação de mais pessoas no crime.

Geraldo Rufino chegou a criticar a falta de ação dos governantes que, nos dias que sucederam o assassinato, dizia que sua elucidação era uma questão de honra. “Naquele dia todo mundo veio para Caicó, o governador na época, Iberê Ferreira, as autoridades, e todos diziam a mesma coisa: vai ser uma prioridade. Se o governo o estado não tem condições de investigar o caso, envie um ofício ao ministério da Justiça, para que autorize o envio de uma equipe da Polícia Federal”, disse.

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