Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil registra redução nos casos de sífilis em todo o território, modificando uma tendência de mais de uma década. Os dados mais expressivos dizem respeito aos casos de sífilis congênita, que apontam para uma maior testagem das gestantes e tratamento, evitando a infecção do bebê.
Os dados são do Boletim Epidemiológico – Sífilis 2021, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, divulgado na última quinta-feira, dia 14, com informações obtidas por meio de levantamentos realizados em todo os estados brasileiros.
A mudança de comportamento é percebida por meio dos números. A redução nos casos de detecção de sífilis adquirida alcançou o patamar de 26,6%. Já para os casos de sífilis congênita, quando a criança é infectada pela mãe durante a gestação ou do parto, é de 9,4%.
De acordo com o boletim epidemiológico, a sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória desde 2010, teve uma taxa de detecção de 54,5 casos por 100.000 habitantes, em 2020. Também em 2020, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 21,6/1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita, de 7,7/1.000 nascidos vivos; e a taxa de mortalidade por sífilis congênita, de 6,5/100.000 nascidos vivos.
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