
O Projeto Escritores e Escritoras do Cárcere, desenvolvido no âmbito do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), venceu a 22ª edição do Prêmio Innovare, na categoria “Juiz”. A cerimônia ocorreu nesta quarta-feira (3/12), na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), e premiou sete práticas finalistas entre mais de 700 projetos inscritos de todo o Brasil.
De iniciativa do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF) do TJRN, o objetivo principal do projeto é incentivar homens e mulheres privados de liberdade do sistema carcerário do RN à produzirem textos literários e autobiográficos, utilizando a escrita como forma de reflexão, responsabilização, transformação pessoal e reintegração social. Atualmente, já contabiliza mais de 20 obras acompanhadas, apoiadas e algumas publicadas.
A atividade é coordenada pelo juiz Fábio Wellington Ataíde Alves e pela servidora Guiomar Veras, que estiveram presentes no evento. Segundo o magistrado, os reclusos têm a oportunidade de recomeçar suas próprias vidas através da literatura. “Homens e mulheres estão escrevendo suas histórias de vida e mudando a história de vida no sistema de Justiça. Nós estamos compreendendo o sistema de justiça do RN a partir da história de vida das pessoas encarceradas.”