A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, aposta nos programas eleitorais no rádio e na TV, nos debates entre os candidatos e no contato direto com os eleitores para passar dos 10% de intenções de votos registrados pelos institutos de pesquisa desde o início da campanha.
A partir da próxima terça-feira (17), a propaganda eleitoral gratuita dos candidatos a presidente começa a ser veiculada no rádio e na TV.
“Não ignoro as pesquisas, mas elas me deixam animada”, disse ela em Manaus, ressaltando que tem 10% da fatia do eleitorado mesmo sem ter uma superestrutura de campanha e alianças fortes, como as montadas por seus principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Logo após participar de sabatina no Fórum Amazônia Sustentável, Marina afirmou que “está feliz” só por ter quebrado o caráter plebiscitário da disputa a presidente entre o PT e o PSDB.
“Há três candidatos para a disputa à Presidência da República”, afirmou a candidata do PV, que se considera no páreo.
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que estuda com sua equipe de campanha a proposta de incluir a compra de eletrodomésticos e móveis básicos no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
“Isso pode ser bastante acessível, porque vamos comprar unidades em grande escala”, disse a candidata à imprensa, antes de gravar seu programa eleitoral de rádio e TV.
Segundo a presidenciável, não seria necessário aumentar o volume de recursos do programa para executar a proposta.
Dilma apresentou sua política habitacional, que tem como base a segunda versão do Minha Casa, Minha Vida – já lançada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O programa prevê um montante de R$ 71 bilhões, de 2011 a 2014, para a construção de 2 milhões de casas populares para famílias de baixa renda, sendo a maioria com renda de até 5 salários mínimos.
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, defendeu mais investimentos em saúde, com a instalação de ambulatórios médicos de especialidades nas regiões mais pobres do país, e em escolas técnicas, inclusive para formar profissionais de saúde.
No Rio de Janeiro, onde esteve para inaugurar um comitê de campanha, ele criticou o governo federal pela falta de saneamento na Baixada Fluminense.
O tucano esteve em Nova Iguaçu e percorreu um trecho do bairro de Comendador Soares, onde a maior parte das ruas é de terra.
“A obra de saneamento você vê aqui na rua. Fala-se muito de saneamento. O governo federal faz uma propaganda imensa, mas a gente não vê acontecer na realidade. Aqui você tem esgoto à luz do dia. Tem rua sem calçamento à luz do dia. É preciso fazer menos propaganda neste aspecto e fazer mais coisas acontecerem. Tirar realmente do papel”, afirmou Serra.
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