Depois da reunião com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, uma comissão de representantes dos policiais civis decidiu manter a greve, iniciada dia 17 de maio, pelo menos até a próxima quarta-feira (1º), quando devem participar de uma nova rodada de negociações com o governo.
“Não adianta aprovar um aumento agora para, daqui a três meses, a gente ter que sentar para negociar de novo. Lei é para ser cumprida, mas ela não fabrica dinheiro”, disse, se referindo ao não cumprimento, por parte do Estado, da lei que garantiu o aumento salarial à categoria.
O Sindicato da Polícia Civil defende, dentre outros, para o término da paralisação a reforma da lei que implementa o estatuto da Polícia Civil, a retirada de policiais militares e dos presos das delegacias, além da nomeação dos concursados.
Participaram também da reunião os secretários de Estado da Segurança e Defesa Social, Aldair da Rocha; e da Administração e Recursos Humanos, Anselmo Carvalho; além do delegado adjunto da Polícia Civil, Crystian Medeiros; o procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre Neto; e o promotor de Justiça, Fernando Vasconcelos. Do Sinpol, participaram Vilma Marinho, Renata Pimenta, Djair Oliveira e Francisco Alves.
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