Pode chegar a R$ 6 milhões o desvio de verbas destinados a duplicação da BR-101. A investigação é realizada pela Polícia Federal, que desencadeou nas horas desta sexta-feira (05) uma operação que resultou na prisão de sete pessoas, entre elas, administradores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e donos de empreiteiras do Rio Grande do Norte. Até o momento, já foi contabilizado o prejuízo de R$ 2 milhões.
As informações passadas pela PF, já foram cumpridos nove mandados de busca, um mandado de condução coerciva e três prisões temporárias. Entre eles, membros do alto escalão, além de funcionários responsáveis pela fiscalização de contratos.
Durante uma coletiva realizada nesta manhã, o superintendente da Polícia Federal, Marcelo Mosele, o representante do Ministério Público Federal, Ronaldo Pinheiro, e o chefe da Controladoria-Regional da União, Moacir de Oliveira, informaram que o desvio pode chegar a R$ 6 milhões dependendo das investigações. Esse valor é referente ao lote II da duplicação da BR-101, que compreende 60 km de obra.
Os representantes dos órgãos destacaram que os 60 km de obras na BR-101, correspondem 30 km de ida e 30 km de volta. O orçamento inicial girava em torno de R$ 172 milhões, mas foi alterado seis vezes, chegando a R$ 212 milhões.
Prisões
Até o momento, sete pessoas foram presas, entre elas o superintendete e o substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o agente de fiscalização e três empresários.
As prisões aconteceram após os depoimentos prestados nessa quinta-feira (04), por Gledson Maia, superintendente substituto do DNIT, e por uma pessoa que não teve o nome revelado.
Do DN Online
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