Entre os dias 3 e 14 de novembro de 2024, uma operação coordenada por uma força-tarefa composta por órgãos como o Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Federal e Ministério Público Federal resgatou 19 trabalhadores em condições análogas à escravidão no interior do Ceará e do Rio Grande do Norte. Os resgates ocorreram nos municípios de Jaguaruana (CE) e Grossos (RN), em locais de trabalho precários e com diversas irregularidades.
A operação, realizada pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel, envolveu 20 profissionais, incluindo a procuradora do Trabalho Arianne Castro de Araújo Miranda. De acordo com a procuradora, a ação foi resultado do trabalho conjunto de diferentes instituições para combater o trabalho em condições degradantes.
No Rio Grande do Norte, a operação resgatou 9 trabalhadores em uma salina no município de Grossos. O alojamento era inadequado, com banheiros impróprios e práticas de higiene precárias. Quatro trabalhadores dormiam em redes, e as condições para banho e necessidades fisiológicas eram improvisadas no meio do mato. Além disso, alimentos estragados eram armazenados junto ao lixo e os pertences dos trabalhadores eram guardados em sacos de lixo.
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