Com a renúncia de Bento XVI, em fevereiro, aparentemente a Igreja Católica iria enfrentar dificuldades. Mas não foi assim. Assumiu o comando da Igreja, o primeiro Papa Jesuíta da história, assim como o primeiro fora da Europa, em mais de mil anos.
Suas atitudes surpreenderam a todos, deu declarações polêmicas, abordou assuntos tabus, foi para o meio do povo. Em sua exortação apostólica divulgada em 26 de novembro disse “preferir uma Igreja rota, esfarrapada e suja por atuar nas ruas, a uma Igreja enferma por estar confinada e se agarrar a uma ilusória sensação de segurança.”
É com declarações como essa que Jorge Mario Bergoglio, antigo arcebispo de Buenos Aires vai reconquistando a credibilidade e confiança da população mundial na Igreja Católica. Consciente das dificuldades que iria enfrentar suas primeiras palavras depois de eleito Papa, foram: “Aceito a eleição, mesmo sendo um pecador”.
Depois que assumiu, as pesquisas mostram que a confiança na Igreja Católica aumentou em torno de 40% , ou seja, é como diz Fernando Altemeyer Júnior, professor de Teologia da PUC de São Paulo: “O Papa entrou na casa das pessoas”.
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