A única alteração que ocorrerá na Refinaria Potiguar Clara Camarão será a transferência do seu gerenciamento para a diretoria de exploração e produção, deixando a diretoria de refino e gás natural. Os investimentos previstos não serão suspensos, todos os empregos serão preservados, as operações serão mantidas e continuarão a ser produzidos todos os derivados de petróleo de hoje. A garantia foi reafirmada pelo gerente-geral da Petrobras na unidade operacional Rio Grande do Norte – Ceará, Tuerte Amaral Rolim, em audiência pública realizada na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal.
Segundo o diretor, a partir de 2015 – com o agravamento da crise que atingiu a Petrobras – foi iniciado um estudo integrado para avaliar a viabilidade de tornar única as gestões das áreas de refino e gás natural e a de exploração e produção da empresa. “Só vamos mudar o modelo de gestão para que possamos dar mais robustez às operações, melhorar a eficiência e o resultado operacional da refinaria. Para nós, cada centavo economizado é importante nesse momento”, observou Tuerte Rolim.
Por sua vez, o senador Garibaldi Filho cobrou um maior envolvimento da Petrobras com o estado do Rio Grande do Norte e defendeu que a empresa aprimore sua forma de se comunicar. “Talvez, se tivesse se comunicado melhor, a Petrobras teria evitado essa repercussão negativa toda e evitado inclusive necessidade de realização dessa audiência”, afirmou. Ele reforçou a necessidade de a empresa “dar maior importância” ao RN e sua atividade econômica.
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