De acordo com os promotores do Meio Ambiente, João Batista Machado, e do Patrimônio Público, Sílvio Brito, a intervenção na Urbana, é uma das medidas possíveis. Os promotores pediram ajuda ao Tribunal de Contas do Estado para avaliar a autenticidade de dezenas de contratos feitos com prestadores de serviços.
O levantamento feito até agora, mostra que as contas que estão em aberto, não são resultado apenas de falta de verbas, mas de possíveis atos de improbidade administrativa. Dentre as lacunas encontradas pelos promotores,as formas de contratação da Urbana são as mais difíceis de entender. “Há contratos prorrogados por mais de cinco anos. A lei de licitação permite cinco anos como prazo máximo” esclareceu Sílvio Brito.
As empresas Marquise, Líder e Trópicos, responsáveis pela coleta do lixo também teriam aderido a empréstimos em anos anteriores a pedido da prefeitura. Para pagar as dívidas, o município sugeriu que eles fizessem empréstimos, que as parcelas seriam pagas pela prefeitura. Esse tipo de “acordo” não é bem visto pelo Ministério Público, que deseja explicações convincentes sobre o caso, e cogita a possibilidade de intervir no órgão.
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