A senadora Marina Silva defendeu hoje (17) que a posição do PV para o segundo turno das eleições não é de “neutralidade, mas de independência”. Segundo ela, essa posição do partido, que foi definida hoje após a votação em plenária, vai “favorecer a democracia e o debate sobre o que interessa ao Brasil”.
“Não é de neutralidade, até porque o partido assegura, àqueles que querem manifestar a sua posição diferente, a manifestação para um ou outro candidato, mas não poderão usar os símbolos do partido. Não poderão falar como dirigentes do partido. No entanto, como cidadãos, poderão fazê-lo”, explicou Marina, que não revelou seu voto nas urnas. “O voto é secreto”, disse.
A decisão do PV foi anunciada no começo da tarde de hoje, quando 88 delegados do partido foram favoráveis a essa do partido no segundo turno. Apenas quatro delegados votaram para que o partido se decidisse por uma das candidaturas: a de José Serra, do PSDB, ou a de Dilma Rousseff, do PT.
Marina evitou falar sobre o seu futuro político, defendendo que será candidata “para fazer com que esse embrião de uma terceira via possa prosperar”, oferecendo-se como uma alternativa à “dualidade destrutiva” do PT e do PSDB. A senadora voltou a falar ser contra a reeleição e defensora do mandato de cinco anos.
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