Um exame de sangue simples pode ser capaz de diagnosticar o mal de Alzheimer.

A descoberta foi anunciada por pesquisadores dos Estados Unidos e pode ampliar as possibilidades de detecção da doença.

O mal de Alzheimer, a forma de demência mais comum que existe, afeta pelo menos 26 milhões de pessoas no mundo todo.

Não há cura, mas o tratamento paliativo apresenta melhores resultados se for iniciado prematuramente.

O exame de sangue tornaria o diagnóstico muito mais simples, segundo Sid O’Bryant, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Texas Tech, em Lubbock.

“Um exame sanguíneo abre acesso a todos. Qualquer clínica pode fazer isso. Até mesmo enfermeiras de cuidados domésticos podem fazer”, disse O’Bryant, cujas conclusões foram publicadas na revista “Archives of Neurology”.

A doença atualmente é diagnosticada pelos sintomas, e só pode ser confirmada por exames cerebrais após a morte.

Tentativas anteriores de fazer diagnósticos do mal de Alzheimer pelo sangue se mostraram falhas.

O novo exame busca mais de cem proteínas e combina isso com informações sobre os pacientes, inclusive se eles são portadores de um gene de risco para o Alzheimer, chamado APOE4.

Uma análise informatizada então estabelece o grau de risco do paciente.

A taxa geral de sucesso em detectar portadores do mal de Alzheimer é de 94% com a nova tecnologia.

O próximo passo será ver se o teste pode prever quem irá desenvolver o Alzheimer.