A prévia da inflação oficial brasileira e a taxa de desemprego voltaram a atingir níveis recordes, desenhando um cenário complicado para a economia brasileira no próximo ano, embora as medidas de ajuste fiscal estejam no caminho certo para pavimentar um cenário de recuperação, acreditam economistas.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 0,85 por cento em novembro, e no acumulado em 12 meses chegou a dois dígitos, a 10,28 por cento, nível mais alto em 12 anos, o que destaca a dificuldade do Banco Central de conter a alta dos preços mesmo com a economia em recessão.
O nível elevado de inflação vem se mantendo mesmo com a franca deterioração do emprego no país. Em outubro, a taxa de desemprego subiu a 7,9 por cento, maior nível para o mês em oito anos, e a renda do trabalhador recuou. O aumento do desemprego se deu tanto pela maior procura de emprego como pelo fechamento de vagas.
A deterioração das contas públicas tem sido apontada como um dos principais fatores para manutenção da inflação em níveis elevados, apesar do aperto monetário promovido pelo Banco Central. O governo prevê que o rombo neste ano do setor público ficará entre 48,9 bilhões e 117 bilhões de reais “Tem que seguir cortando gastos e aumentando a arrecadação.
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