Levar a arte para todos os povos de todos os lugares. Esse é o principal objetivo do grupo Trapiá Companhia Teatral, que nasceu em 2014, fruto de um projeto de extensão do Centro de Ensino de Superior do Seridó (Ceres/UFRN). Coordenado pelo professor Lourival Andrade, do Departamento de História do Ceres (DHC), o Trapiá é considerado um dos grupos mais importantes do Rio Grande do Norte por ter recebido mais de dez prêmios ao longo dos anos, além de indicações em festivais de teatro pelo Brasil.

Como resultado do engajamento do grupo, que é composto por alunos e egressos da UFRN, além de artistas e músicos do estado, foi desenvolvido o espetáculo 1877. A obra é uma forma de apresentar ao público as privações vivenciadas pela população sertaneja na década de 1870. Os interessados poderão prestigiar o evento no próximo sábado, 8 de julho, a partir das 19h30, no Teatro Alberto Maranhão, localizado em Natal. Os ingressos podem ser adquiridos neste site. 

De acordo com o professor Lourival Andrade, o texto produzido para o espetáculo foi construído a partir da leitura e do estudo de diversas obras que trataram desse período, escritas por autores que conviveram com essa realidade de 1870. O docente cita que as pesquisas realizadas no Programa de Pós-graduação em História do Ceres (PPGHC), além de textos e obras literárias que tratam sobre a temática, foram essenciais para a produção de 1877.

“Por meio do espetáculo, pretendemos apresentar realidades que precisam ser mostradas ao grande público para se discutir a falta de políticas públicas para os mais pobres e também de medidas concretas que priorizem o convívio com a seca”, esclarece o docente responsável pela direção do espetáculo.

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