Diante da possibilidade de fatos graves ocorrerem no sistema prisional do estado, o Corregedor Geral de Justiça, desembargador Claudio Santos, realizou hoje (07) uma reunião com os juízes criminais da Grande Natal e os promotores criminais para sugerir ao Ministério Público e pedir aos juízes que tomem medidas no sentido de apurar as responsabilidades individuais dos gestores públicos no caso de uma tragédia acontecer.
Ele enviou uma correspondência aos secretários de Interior e Justiça, Thiago Cortez de Medeiros, e de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha Câmara, no qual manifesta sua preocupação com a possibilidade de fatos graves ocorrerem devido à superlotação e ausência de mínimas condições de dignidade humana, “para o que se espera que estejam bem delimitadas, para eventual apuração, as responsabilidades pessoais e institucionais em torno da questão”.
Além disso, o Corregedor solicita na correspondência que o governo informe quais providências estão sendo adotadas e em que prazo serão executadas ou foram diligenciadas das demais autoridades do Executivo “sem o que não é possível acalmar os ânimos dos presos, bem como permitir que os policiais civis e militares hoje ocupados em atribuições estranhas às suas funções voltem às originárias atribuições”.
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