A gasolina que você compra nos postos corre o risco de ser na verdade etanol, e você ainda pode estar pagando por uma certa quantidade e recebendo menos.
Quem deveria fiscalizar isso pode estar usando uma metodologia ultrapassada e incapaz de descobrir novas tecnologias de golpe. Até controle remoto e tanques subterrâneos secretos seriam usados para fraudes.
Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) sugere que a fiscalização da ANP (Agência Nacional do Petróleo) sobre qualidade dos combustíveis vendidos nos postos pode deixar passar novas formas de adulteração. A ANP disse que aguardará receber o documento para se pronunciar.
O TCU concluiu que adulterar gasolina com solventes, como acontecia antes, não é tão mais vantajoso para os fraudadores (o solvente ficou mais caro). Agora eles podem estar vendendo etanol (que é mais barato) no lugar de gasolina (mais cara). Só que o cliente não sabe e fica difícil de identificar porque os carros são flex e aceitam os dois combustíveis.
