Os 13 ataques a prédios públicos, ônibus e unidades policiais registrados em cinco municípios potiguares em junho deste ano foram ordenados por uma facção criminosa que atua dentro e fora das unidades prisionais. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 5, pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte. O órgão deflagrou a Operação Mamulengo.
Segundo as investigações, foram os chefes de outros Estados que determinaram o último “salve” da facção. Os ataques ocorreram entre os dias 2 e 7 de junho. Pelo menos um assassinato de policial aconteceu durante esse “salve”.
De acordo com o MP, as investigações da operação Mamulengo tiveram início em fevereiro de 2017 com a instauração, em caráter sigiloso, de um procedimento investigatório criminal para apurar a atuação da facção paulista no Rio Grande do Norte, especialmente quanto à responsabilidade criminosa da rebelião registrada em janeiro do ano passado no Presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
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