A leishmaniose visceral é um grave problema de saúde pública. Transmitida aos seres humanos através da picada do inseto vetor Lutzomyia longipalpis – ou mosquito-palha – a doença é caracterizada principalmente por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia.
Os cães são considerados o principal hospedeiro e fonte de infecção para os vetores. Assim, o Programa de Vigilância e Controle das Leishmanioses da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em parceria com Ministério da Saúde, vem coordenando e propondo aos municípios do Rio Grande do Norte campanhas de educação em saúde, bem como, o encoleiramento de cães em diferentes áreas onde se verifica alta incidência de infecção canina.
A coleira impregnada deverá proteger o cão contra a picada do inseto transmissor da Leishmaniose, como também, auxiliar no controle dos carrapatos e pulgas. Após a colocação da coleira, a Deltametrina é liberada de forma contínua, diretamente na camada de gordura do animal, pelo período de validade da coleira (6 meses) não sendo prejudicial aos seres humanos.
Através da disponibilização do Ministério da Saúde, a Sesap já repassou coleiras para 12 municípios do Estado, que aderiram a proposta de trabalhar nas áreas endêmicas para Leishmaniose: São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Caicó, Santo Antônio, São Paulo do Potengi, Venha Ver, Cel. João Pessoa, São Miguel, Angicos, Severiano Melo, Pau dos Ferros e Riacho da Cruz.