O governo tem motivos de sobra para se preocupar com a Câmara. Não bastasse a recém-criada CPI do BNDES, os 11 pedidos de impeachment sob avaliação da Casa e o futuro julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff em 2014, sob iminência de serem reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), os deputados, sob comando de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vão atuar em pelo menos sete comissões especiais que causam, no mínimo, constrangimento ao Palácio do Planalto.
Na volta do recesso parlamentar, a Câmara começa a discutir, por exemplo, alteração na Constituição para aumentar, de 15% para 18,7% da receita corrente líquida, o mínimo a ser aplicado pela União em saúde. Essa comissão precisa da indicação de pelo menos 14 dos 27 membros para funcionar.
 
            



