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A presidente Dilma Rousseff faz, nesta sexta-feira, 100 dias do seu segundo mandato. Mas tem poucas razões para comemorar. Isolada, a petista tem dificuldades para reverter o ceticismo do mercado, a desconfiança de aliados e o descrédito de uma parte cada vez maior da população.

Passados mais de três meses após reassumir o comando do país, as preocupações de Dilma se estendem desde a economia até a política, passando pela relação com a sociedade, fragilizada especialmente pelo escândalo de corrupção na Petrobras. O cenário atual é distinto de quando a petista assumiu a Presidência, em janeiro de 2011. Nos 100 primeiros dias daquele ano, o quadro geral era bem mais favorável à presidente, mas tampouco totalmente positivo.

Em nota enviada à BBC Brasil, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou que “o governo está operando em ritmo acelerado, dando continuidade aos programas e fazendo ajustes para acelerar o crescimento econômico do país”. “Neste ano, por exemplo, o governo entregou 1 mil unidades residenciais do programa Minha Casa Minha Vida por dia. Os compromissos assumidos na campanha se estendem até 2018”, acrescenta o comunicado.